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Na verdade, conhecer e saber pedir por nome um tipo específico de pão é uma arte que exige um certo talento e habilidade. Com características e tradições diferentes em cada região, eles carregam formas, texturas e sabores de acordo com o lugar. Podem conter nozes, sementes e especiarias, serem produzidos à base de farinhas dos mais variados tipos e também podem ser integrais, brancos ou mistos.

Um pouco de história

A história da panificação na Alemanha. Durante a idade média na Alemanha, trigo era ouro! Uma plantação valia muito dinheiro e pouquíssimas pessoas podiam pagar por ele. Dessa forma, surgiram receitas de pães pouco agradáveis ao paladar, pois a maior preocupação das pessoas não era o gosto do que comiam, e sim, driblar a fome.Ingredientes como folhas secas, serragem, madeira e até argila passaram a ser usados na produção dos pães que alimentavam os bem pobres. Além das questões financeiras, outro fator influenciava os ingredientes e receitas dos pães alemães.

A geografia e as receitas de pão

Nem todas as regiões têm o mesmo tipo de solo. Dessa forma, em alguns lugares, o centeio era mais acessível e mais usado do que o trigo. O centeio tem menos glúten, precisando de uma fermentação mais longa para crescer na massa. Com isso, o pão fica com um sabor mais azedo e uma textura mais densa e pesada, diferente do pão levinho e claro feito com o trigo.

Na Alemanha, pão é coisa séria!

Você já deve ter visto como é o processo de produção da cerveja, certo? Com todos os critérios de qualidade rigidamente observados e seguidos à risca, a cerveja é um produto respeitado. A Reinheitsgebot – Lei da pureza da Cerveja, garante a qualidade da cerveja alemã. Pois, na Alemanha, o pão está na mesma prateleira! Não é qualquer um que sova uma massa que pode ser chamado de padeiro, não!

Cursos de panificação na Alemanha

Para se ter uma ideia, na região da Bavária existe o Instituto do Pão, onde se leva a panificação muito a sério e onde eles classificam os tipos de pão por região e pelos ingredientes usados em cada um deles. Porém, em Weinheim, no estado de Baden Wittenberg, o padrão é ainda mais alto. Na Academia de Padeiros, além de aprender as proporções e processos químicos envolvidos na criação do pão perfeito, os alunos aprendem a passar os pães por uma peneira de qualidade.


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O “Inmetro” do pão

Para garantir a qualidade dos pães, o Deutsche Brotinstitut controla a qualidade dos produtos. As padarias, enviam seus produtos para serem avaliados. Uma espécie de Inmetro do pão! Cerca de 100 quesitos são levados em conta para que o alimento passe no rigoroso teste, mas 4 deles são obrigatórios:

  • Pureza e qualidade da farinha
  • Modo de preparo da receita
  • Habilidade do padeiro
  • Tempo de descanso da massa, nunca menos de duas horas.

Depois disso, os pães ainda passam por um teste final. O profissional provador da Academia, observa características como cor, densidade e umidade do pão. Contudo, o legal dessa avaliação, é que o provador pode orientar o chef padeiro da padaria de origem, caso exista algum erro no processo. Como resultado, a qualidade do produto aumenta, o que é bom para a padaria e melhor ainda para o consumidor. 


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Fonte: AlemanhaCast

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