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Nascida em Burkhards-Schotten, Hessen (atual Alemanha) no dia 25 de fevereiro de 1834, filha de Heinrich Horr e Anna Maria Junker. 

Emigrou para o Brasil tendo apenas 12 anos acompanhada de sua mãe, irmãos e do padrasto Philipp Heinz, no ano de 1846, a bordo do navio 'Erídano' ou talvez do 'Marie Key', permanecendo alguns dias em situação de dificuldades no Rio de Janeiro, onde receberam assistência e orientação do Dr. Robert Avé-Lallemant, que anos mais tarde encontraria alguns destes imigrantes instalados na Colônia Santa Isabel, conforme seu relato:"Em dezembro de 1846 chegaram ao Rio de Janeiro, no navio "Erídano", setenta a oitenta imigrantes alemães. 

Ninguém os chamara, ninguém sabia o que fazer com eles; estavam sós e abandonados na praia e ficariam sem abrigo, se não lhes tivessem concedido o miserável telheiro onde se deposita a lenha dos barcos. (...) depois de onze dias foram levados num navio de guerra brasileiro para as províncias do sul e não ouvi mais falar neles. 


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Em 3 de julho (1858) desci o Rio dos Bugres e cheguei a uma casa(...) ali dançavam alguns rapazes e moças, todos contentes como se fossem a uma romaria. 

Scheid, o dono da casa falou-me da colônia alemã de Santa Isabel, em cujo centro me achava. 

Logo que começou a contar-me, ressurgiram-me diante dos olhos os imigrantes do 'Erídano'. (...) foram trazidos para Santa Catarina, no princípio de 1847, quando se começava no Rio dos Bugres a fundação de uma colônia. Venceram as primeiras dificuldades encontradas em terra estranha com uma agricultura que não lhes era familiar e desde então vivem como gente feliz. (...) agora sabia o que era feito dos imigrantes do 'Erídano' no ano de 1846 e dos outros que chegaram ao mesmo tempo e na miséria." Robert Avé-Lallemant, 1858. 

Margaretha e sua família constam na lista de passageiros da "sumaca 14 de Novembro", que os levou da Capital do Império até Santa Catarina, pertencendo à segunda leva dos fundadores da Colônia Santa Isabel.Casou-se com Carl Diel, por volta de 1855 (sem registro matrimonial, pois até 1860 os imigrantes luteranos não haviam sido atendidos com serviço pastoral. 

A filha mais velha do casal, Margaretha Dill, por exemplo, foi batizada em 28.12.1856 na Igreja católica de São José).

Aos 32 anos de idade fica viúva, em 1866, com cinco filhos pequenos, numa época de muita escassez, dificuldades e esforço. 

A poucos dias de cumprir 75 anos de idade, dona Margaretha Horr falece, em 09 de fevereiro de 1909, sendo ela a primeira pessoa sepultada no cemitério luterano de Rio Perdidas, atual Betânia (evangélica) no município de Angelina/SC.

Seu filho caçula, Heinrich Adam Diel foi o principal articulador para a construção de um templo na localidade, até então os cultos eram realizados no salão de sua casa, onde vivia com sua família e a idosa mãe. 

Conta-se na comunidade que foi ali sepulltada e em seguida construída uma cerca ao redor do túmulo, nas proximidades do templo que estava em construção na época (inaugurado em 1909).

 Fontes consultadas: Ev. Kirchengemeinde BURKHARDT-KAULSTOSS: https://www.burkhards-evangelisch.de/STEINER, Carlos Eduardo. 

Genealogia teuto-catarinense 1. ed. do autor, Campinas,SP, 2019. AVE-LALLEMANT, Robert. Viagens pelas provincias de Santa Catarina, Paraná e São Paulo (1858). ed Itatiaia: São Paulo, 1980.ANGELINA, Registro civil. óbitos: 1904-1913.


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